Santa Casa apresenta política de cuidados paliativos
05/10/2022
A Santa Casa de Votuporanga avançou ainda mais em sua assistência
hospitalar. A Instituição implementou política de cuidados paliativos,
objetivando melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras de
doenças crônicas e de seus familiares.
A política foi apresentada durante o 1º Encontro de Cuidados Paliativos,
realizado nesta terça-feira (4/10), no Centro de Convenções. O evento
reuniu diversos profissionais da área, além de estudantes de Medicina.
A médica responsável pela gestão de cuidados do Hospital, Dra. Lara
Galvani Greghi, discursou na abertura do evento. “Me sinto lisonjeada
com a nova proposta da política de cuidados paliativos. É uma iniciativa
necessária para discutirmos a assistência voltada ao cuidado centrado
no paciente”, afirmou.
O encontro contou com a parceria do Senac. Geisa Raquel Guerra, técnica
de Desenvolvimento Profissional da unidade, destacou a relevância do
tema. “Essa parceria entre o Senac e a Santa Casa é muito importante.
Eventos como este são imprescindíveis para a evolução dos cuidados em
saúde”, disse.
O membro fundador da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e docente
de pós-graduação em Cuidados Paliativos pela PUC-PR, Dr. Luis Fernando
Rodrigues, elogiou a Santa Casa por discutir sobre o tema. “É raro ainda
nos dias de hoje um município do Brasil no porte de Votuporanga pensar
sobre o assunto. É um avanço, são os cuidados paliativos atingindo a
pessoa onde ela precisa ser assistida”, enfatizou.
Já a médica Dra. Paula Pereira de Godoy Capeletto ministrou o tema
“Conceitos fundamentais em Cuidados paliativos”. “São conceitos que
incluem obrigações éticas quanto a terminalidade do paciente”, disse.
A médica oncologista da Santa Casa, Dra. Julia de Oliveira Cordeiro,
apresentou a política. Ela destacou que toda a equipe, incluindo corpo
clínico, está comprometida em acolher não somente o paciente quanto à
família. “Envolvemos toda a equipe porque acreditamos que o atendimento
deve ser multidisciplinar. Trabalhamos querendo ouvir as necessidades
dos assistidos, suas dúvidas, para que se sintam seguros para o
tratamento e possamos atingir nossos objetivos”, finalizou.