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Unidade de Diálise comemora Dia das Mães

Elas são mães, muitas avós, guerreiras e pacientes da Unidade de Diálise da Santa Casa de Votuporanga. Por três vezes na semana, deixam seus afazeres para cuidar da sua saúde. E são exemplos de que o tratamento renal oferece qualidade de vida e mais disposição para estar em família.
Desde dezembro, a rotina de Marcela Conceição Cruz, de 39 anos, é levar sua mãe para o Hospital. Dona Clarice de Oliveira Cruz, de 67 anos, teve diagnóstico de COVID-19 assintomático. Porém, como sequela, desenvolveu insuficiência renal. 
Dona Clarice tem três filhos e cinco netos. Agora, sua família sente sua melhora. “Ela está reagindo bem à diálise. Antes não conseguia realizar suas tarefas domésticas, agora já faz questão de cuidar do almoço e da janta. Nem quer mais minha companhia aqui na Unidade”, contou Marcela. 
As duas são de General Salgado e elogiam o atendimento. “Foi muito bom conhecer a Instituição. Minha mãe estava muito debilitada, mas graças a Deus reage bem ao tratamento. Só posso dizer que diálise é vida. As pessoas precisam encarar a doença renal e não desanimar”, disse.
Dona Clarice reforça as palavras da filha. “Para mim, é uma benção. Deus me trouxe para a Unidade e estou bem melhor, já estou retomando minha vida”, contou.
Coragem e força. Características que Liliane de Souza Ferreira, de 41 anos, possui de sobra. Há 11 anos, ela é paciente da Unidade e sabe melhor do que ninguém a importância do serviço. “Eu cheguei entre a vida e a morte na Instituição. Depois que comecei tratamento, melhorou muito a minha saúde. Tenho uma vida normal”, disse a mãe de Caroline, de 27 anos e avó coruja de dois netos.
Emocionada, Liliane revelou que a equipe é sua segunda família. “Já vivenciei muita coisa aqui. Vi pacientes serem transplantados, alguns falecerem. Muitos colaboradores se despedirem, mas tenho grandes amigos. São pessoas maravilhosas”, disse.
Com a experiência de 11 anos, ela deixa um recado para os novos assistidos do serviço. “Não é um bicho de sete cabeças. Quando recebemos a notícia da diálise, dá medo. Mas, depois a gente agradece a Deus por esse tratamento. O nosso dia a dia muda, mas melhora muito. Quem me viu antes, não imagina como estou agora. Estamos sempre incentivando os novos”, destacou a moradora de Votuporanga.
Os cabelos brancos revelam a sabedoria de Carmem Balioni, de 69 anos. Mãe de duas filhas e quatro netos, ela faz diálise há dois anos. “Eu estou vivendo bem melhor. Tinha muito medo do serviço, mas quando comecei, senti a diferença. Eu durmo e como bem, tenho uma vida normal”, afirmou.
A médica Dra. Aparecida Paula Gondim Visoná, ressaltou a importância destes depoimentos. “São histórias que nos emocionam. Nosso serviço, algumas vezes, sofre por falta de informação e preconceito. E essas mães estão aqui para mostrar como que a diálise proporciona vida para elas, com qualidade e saúde, o que é mais importante”, frisou.
O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, enalteceu a Unidade de Diálise. “É um serviço nosso de referência e que nos enche de orgulho. Uma equipe capacitada, com os melhores profissionais e que atende com muita humanização. Neste dia das mães, desejamos muita saúde a todas elas, nossas guerreiras e que nos dão exemplo de como o tratamento é possível e faz a diferença nas suas vidas”, finalizou.