Fonoaudiólogo no combate à COVID-19
09/03/2021
A atuação dos profissionais de saúde tem ganhado
papel de destaque no atual cenário mundial. A pandemia de COVID-19 segue
se alastrando e vitimizando pessoas ao redor do mundo. Todo
profissional de saúde, nesse momento, tem um papel importante. Cada um
desenvolvendo a sua competência é responsável por prestar assistência ao
paciente e à sociedade.
A Santa Casa de Votuporanga possui fonoaudiólogos, que integram equipes multidisciplinares, e que estão na linha de frente no combate à patologia. O objetivo é avaliar, diagnosticar e reabilitar a funcionalidade da deglutição, voz e respiração dos pacientes com Coronavírus, devolvendo algumas das funções mais importantes para o ser humano, como se alimentar pela via oral com prazer e segurança.
A fonoaudióloga Analia Pistelli explicou a atuação. “Pacientes com desconforto respiratório importante podem acarretar incoordenação entre deglutição e respiração, causando risco de broncoaspiração. A intubação orotraqueal prolongada traz impactos diretos na deglutição, o que chamamos de disfagia as desordens dessa biomecânica. Trabalhamos também diretamente nos pacientes traqueostomizados, realizando avaliação específica e auxílio no processo de decanulação (retirada da traqueostomia)”, afirmou.
Para reduzir esses perigos, os profissionais estudam diversas possibilidades de alimentação segura por via oral ou sua reintrodução, e comunicação oral, por exemplo. Podem atuar com o paciente ainda no leito de forma precoce, preventiva, intensiva, para dar respaldo técnico e prático à equipe multidisciplinar. O objetivo é atenuar os impactos da doença-base, que pode, inclusive, ser oriunda de outros problemas respiratórios e até neurológicos.
A avaliação fonoaudiológica e o diagnóstico são fundamentais. A análise identifica alterações estruturais e funcionais relacionadas com a comunicação e deglutição, podendo contribuir com condutas de outros profissionais, como os intensivistas. A partir daí, a intervenção deve ser iniciada de imediato, podendo incluir a execução de técnicas e exercícios para promover a reorganização muscular e sensorial.
Ela destacou que, após a avaliação e diagnóstico, é realizado planejamento terapêutico para os pacientes. “Cada tratamento é individual. Fazemos fonoterapia direta e indireta com recursos descartáveis e esterilizados”, complementou.
O tratamento é mais voltado para o retorno da ingestão de alimentos. “Quando o paciente sai da intubação, ele precisa de orientação e acompanhamento para voltar a comer via oral, sempre estando atento a respeitar os limites dessa doença, e para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, esclareceu.
O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, ressaltou a atuação dos profissionais. “Nossa equipe multidisciplinar é formada por várias especialidades para que o cuidado seja integral. Compõem o time os fonoaudiólogos, fundamentais para a qualidade de vida. São grandes heróis, que se dedicam a estes pacientes, com muita dedicação e empenho em jornadas exaustivas. Nosso reconhecimento a todos eles em nome de milhares de assistidos”, concluiu.
A Santa Casa de Votuporanga possui fonoaudiólogos, que integram equipes multidisciplinares, e que estão na linha de frente no combate à patologia. O objetivo é avaliar, diagnosticar e reabilitar a funcionalidade da deglutição, voz e respiração dos pacientes com Coronavírus, devolvendo algumas das funções mais importantes para o ser humano, como se alimentar pela via oral com prazer e segurança.
A fonoaudióloga Analia Pistelli explicou a atuação. “Pacientes com desconforto respiratório importante podem acarretar incoordenação entre deglutição e respiração, causando risco de broncoaspiração. A intubação orotraqueal prolongada traz impactos diretos na deglutição, o que chamamos de disfagia as desordens dessa biomecânica. Trabalhamos também diretamente nos pacientes traqueostomizados, realizando avaliação específica e auxílio no processo de decanulação (retirada da traqueostomia)”, afirmou.
Para reduzir esses perigos, os profissionais estudam diversas possibilidades de alimentação segura por via oral ou sua reintrodução, e comunicação oral, por exemplo. Podem atuar com o paciente ainda no leito de forma precoce, preventiva, intensiva, para dar respaldo técnico e prático à equipe multidisciplinar. O objetivo é atenuar os impactos da doença-base, que pode, inclusive, ser oriunda de outros problemas respiratórios e até neurológicos.
A avaliação fonoaudiológica e o diagnóstico são fundamentais. A análise identifica alterações estruturais e funcionais relacionadas com a comunicação e deglutição, podendo contribuir com condutas de outros profissionais, como os intensivistas. A partir daí, a intervenção deve ser iniciada de imediato, podendo incluir a execução de técnicas e exercícios para promover a reorganização muscular e sensorial.
Ela destacou que, após a avaliação e diagnóstico, é realizado planejamento terapêutico para os pacientes. “Cada tratamento é individual. Fazemos fonoterapia direta e indireta com recursos descartáveis e esterilizados”, complementou.
O tratamento é mais voltado para o retorno da ingestão de alimentos. “Quando o paciente sai da intubação, ele precisa de orientação e acompanhamento para voltar a comer via oral, sempre estando atento a respeitar os limites dessa doença, e para que ele tenha uma melhor qualidade de vida”, esclareceu.
O provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Góes Liévana, ressaltou a atuação dos profissionais. “Nossa equipe multidisciplinar é formada por várias especialidades para que o cuidado seja integral. Compõem o time os fonoaudiólogos, fundamentais para a qualidade de vida. São grandes heróis, que se dedicam a estes pacientes, com muita dedicação e empenho em jornadas exaustivas. Nosso reconhecimento a todos eles em nome de milhares de assistidos”, concluiu.