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Grupo confecciona mais de 2.000 máscaras para Santa Casa

A solidariedade é o amor em movimento. É uma atitude que se expande, unindo ideais e pessoas. É uma virtude em meio aos tempos mais difíceis como o da pandemia contra o Coronavírus (COVID-19). É salvar vidas. Usar o isolamento social para fazer o bem.

Com uma ideia, determinação e amizades, uma cidadã de Votuporanga possui um projeto muito especial de confeccionar máscaras para entidades. Ao observar a expansão do COVID-19 pelo mundo, Michele teve um olhar promissor. Ciente de que a doença chegaria fatalmente ao Brasil, ela comprou tecidos para produção de equipamento de proteção individual.

Era carnaval. E enquanto muitos nem sonhariam com a pandemia no país, ela já trabalhava em sua máquina de costura. A princípio, a ideia era fazer 200 máscaras e 140 toucas para doar para três asilos. Contudo, o número de beneficiados aumentou graças a união e dedicação de amigos.

A votuporanguense falou de sua ideia para algumas pessoas, conseguindo verba para compra de mais tecidos. Com o material em mãos, surgiu um problema: haviam poucos elásticos à venda na cidade, tendo início uma nova campanha, para que as pessoas doassem os materiais que tivessem em casa.

A empresa Tigare auxiliou fazendo o corte dos tecidos gratuitamente e a nova busca passou a ser por pessoas que pudessem ajudar na confecção das peças. Não haviam profissionais do ramo, todas possuíam uma única vontade, a de poder ajudar.

Considerando as pessoas que contribuíram desde a compra do material até a confecção das máscaras, 52 pessoas foram envolvidas até o momento. Católicas, espíritas e evangélicas, todas se dedicando a uma só causa, trabalhando diuturnamente para atender a demanda em prol da saúde pública.

“Só tenho a agradecer a todos e a cada um por tamanha generosidade. Prontamente aceitaram o desafio e permanecem comigo há meses”, contou Michele. O objetivo é atingir o número de 6.000 máscaras para cinco entidades, dentre elas a Santa Casa de Votuporanga. “Já entregamos mais de 4.000 itens em nossa cidade, fruto de tamanho comprometimento e união”, destacou. Somente para o Hospital, já foram entregues 2.170 itens.

“Difícil descrever a emoção de se fazer chegar as máscaras às mãos de quem realmente precisa. Ouvir da equipe que elas chegaram em ótima hora e saber que elas já estão protegendo profissionais e pacientes faz valer todo o esforço e saber que apenas fizemos o que era preciso. Além do mais, para que as coisas aconteçam, basta que uma pessoa dê o primeiro passo. O resto fluirá naturalmente”.

O equipamento de proteção é um dos principais fatores de prevenção, além do distanciamento social, contra disseminação do Coronavírus. “Muito mais do que oferecer parte de seu tempo e destinar unidades, vocês estenderam a mão em sinal de solidariedade e apoio à busca pela segurança, proteção e esperança, sob uma perspectiva de fé e amor. Agradecemos imensamente pelo apoio e parceria, que faz diferença em nossos atendimentos”, finalizou o provedor Luiz Fernando Góes Liévana.