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Santa Casa de Votuporanga realiza captação de órgãos e salva vidas

Nesta segunda-feira (29/9), a Santa Casa de Votuporanga foi palco de uma das mais nobres expressões de solidariedade: a doação de órgãos. Um homem de 65 anos, morador da cidade, teve sua vida interrompida, mas deixou um legado de esperança. Com autorização de sua família, foram captados fígado, córneas e rins, órgãos que agora representam uma nova chance para quem esperava por um transplante. A atitude generosa da família, mesmo em meio à dor da perda, comoveu toda a equipe hospitalar e reafirma a importância da empatia e da conscientização sobre a doação de órgãos. Esse gesto silencioso, mas imensamente poderoso, salva vidas — e transforma o luto em amor. “A família desse paciente nos ensinou que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível fazer o bem. Em nome de todos que serão beneficiados por essa doação, expressamos nossa gratidão e respeito profundo”, disse a coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), Fernanda Bueno.   Setembro Verde: mês da conscientização sobre a doação de órgãos A captação aconteceu durante o Setembro Verde, mês dedicado à sensibilização da população para a importância da doação de órgãos e tecidos. No Brasil, a doação só acontece com a autorização da família, por isso é essencial que o tema seja conversado em casa, com clareza e amor. Um doador pode salvar até 8 vidas com órgãos como coração, pulmões, fígado, pâncreas, rins e intestinos. Além disso, pode beneficiar dezenas de pessoas com a doação de tecidos como córneas, pele, ossos e tendões.   Etapas da Captação de Órgãos Uma jornada silenciosa, feita de cuidado, respeito e amor ao próximo: 1. Identificação do Potencial Doador Tudo começa com a avaliação de um paciente com morte encefálica ou parada cardiorrespiratória irreversível. Somente médicos experientes, com base em critérios rigorosos, podem confirmar esse diagnóstico. 2. Notificação à CIHDOTT Confirmado o potencial para doação, a equipe médica aciona a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que conduz todo o processo com ética e cuidado. 3. Abordagem Familiar Esse é o momento mais sensível. Médicos e psicólogos conversam com os familiares, acolhendo cada emoção e explicando o processo. A decisão da família é soberana e precisa ser respeitada com carinho e escuta. 4. Avaliação Médica e Compatibilidade Com a autorização, exames avaliam a viabilidade dos órgãos e sua compatibilidade com pacientes que aguardam na fila do transplante. 5. Captação Cirúrgica Uma equipe especializada realiza a retirada dos órgãos com dignidade, precisão e respeito. Todo o procedimento é feito de forma ética e cuidadosa. 6. Transporte e Transplante Os órgãos são enviados rapidamente para os hospitais onde os receptores aguardam. Cada segundo conta. Cada órgão representa vida nova, esperança, recomeço. Fale sobre isso. Doe vida. A Santa Casa de Votuporanga reforça seu compromisso com a vida e com a conscientização da população sobre a importância da doação de órgãos. Que o gesto dessa família inspire outras pessoas a conversarem em casa e deixarem claro seu desejo de doar. 💚 Setembro Verde é sobre escolhas que salvam vidas.
E doar é um ato de amor que ultrapassa o tempo e transforma a dor em esperança.