Santa Casa produz adubo orgânico
23/11/2023
Cuidar do meio ambiente também é cuidar da saúde. A Santa Casa de
Votuporanga, mais uma vez, inovou no descarte do lixo orgânico. Por meio
de parceria com a empresa Zelo Ambiental e Saev Ambiental, a
Instituição implantou a separação das sobras vegetais para a produção de
adubo orgânico por meio da compostagem.
O processo foi implantado após treinamento voluntário do Zelador
Ambiental José Oliveira da empresa Zelo Ambiental. Antes, a Santa Casa
não fazia a separação das sobras vegetais geradas na cozinha, sendo
descartado em lixo comum.
O projeto reduz os volumes de resíduos enviados ao aterro sanitário,
promovendo a reciclagem e destinação ambientalmente adequada, reduzindo
impacto ambiental e a emissão de gases tais como metano (CH4) e o
dióxido de carbono (CO2), em consonância à Política Nacional de Resíduos
Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e ao Plano Municipal de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos de Votuporanga, bem como gera economia de recursos
financeiros público.
O superintendente da Saev Ambiental, Gustavo Vilela, destacou a
iniciativa. ""A Santa Casa de Votuporanga, por meio desta parceria com a
Saev Ambiental, sendo uma empresa Zelo Ambiental, se torna referência
para Votuporanga e região na destinação ambientalmente adequada dos seus
resíduos gerados. Além de salvar vidas, a instituição filantrópica
preserva o meio ambiente", disse.
O treinamento foi realizado em dois dias, para todos os colaboradores do
Serviço de Nutrição e Dietética da Santa Casa de Votuporanga, com
objetivo de orientar e sensibilizar a equipe quanto à separação correta
das sobras vegetais para a compostagem. “É muito motivador receber o
apoio da Santa Casa de Votuporanga. A equipe é muito solidária e
participativa. Todas as instruções foram bem recebidas. Estão fazendo a
separação de forma muito satisfatória. A compostagem vegetal pode
reduzir em mais de 60% os volumes de lixo doméstico enviados aos
aterros”, afirma, José Oliveira, da Zelo Ambiental.
Atualmente a Santa Casa de Votuporanga produz em média 720 kg/mês de
lixo orgânico (restos de alimentos, cascas de frutas e legumes). Todo
esse lixo agora é separado corretamente. “O objetivo é executar a
compostagem de resíduos orgânicos segregados na fonte, ou seja,
transformar esses resíduos em composto orgânico (adubo)”, explicou
Emília Ferreira, coordenadora da equipe multidisciplinar.
Além dos benefícios ambientais, o projeto de compostagem irá destinar
50% da venda do adubo para a Comunidade Terapêutica Nova Vida, uma
entidade filantrópica que cuida de pessoas com dependência química,
colaborando com a saúde mental dos cidadãos em tratamento para a sua
recuperação e reinserção social.